Um abraço, um dengo, um colo, um mimo. É eu quero sim, quero algo que falta em mim.
Seja lá um complicado, defasado, desacreditado amor. Quero mais ar puro, menos pressa, mais calma, menos carros. Quero bem menos estresse, dor de cabeça e gripe. Quero mãos dadas, rostos sorridentes, olhares sinceros e promessa do tão famoso eterno.
Quero algo que eu não me aguente de sorrisos, que arranque suspiros, que me faça ter dores de cabeça, que roube os raios de Zeus.
Mas essa minha metade romântica e careta se esconde em mim, se esvai no vento com antigos amores, renasce com paixões bobas. Reinventa-se a cada amanhecer, ganha cor, sabor, fervor e não cabe no peito.