domingo, 26 de junho de 2011

Sem rumo

E deu um aperto no peito, uma vontade de abraçar e dizer aquela famosa frase: vai ficar tudo bem.
Mas não disse, não abracei, não fiz nada. Me senti em xeque, quis trocar as peças do tabuleiro e proteger o rei com a torre assim como meu pai me ensinou no xadrez.
Me vi cega, surda e muda. Perdi dentro de mim mesma algo que não sei, que não tenho, mas eu tive e era muito importante.
Um nó na garganta, um lagrima teimosa, um pensamento entrecortado, um coração partido. Uma vontade imensa de abraçar, mas já disse que não o fiz.
Uma confusão mental de datas, carinhos, lembranças, choros e agrados; perdida dentro da minha própria memória eu não tenho a menor idéia de onde é a saída.